Práticas espirituais também podem fazer mal

Práticas espirituais também podem fazer mal

Geralmente, isso é feito porque é difícil aceitar e enfrentá-las e pode ser feito até de forma inconsciente. É quando eliminamos os ruídos ao nosso redor para ouvir o som do nosso coração, e ajustar as suas batidas no ritmo do coração de Deus. Seja na igreja, servindo o corpo e edificando os nossos irmão, seja onde estivermos, servindo nossa sociedade e o nosso próximo, resplandecendo o amor de Jesus. É somente,também, na comunhão com os irmãos que encontramos amizades preciosas que nos levam para mais perto do Senhor. Em comunhão expressamos e desfrutamos da presença e manifestação de Deus de forma mais plena do que individualmente.

A pessoa pode até sabotar, de forma inconsciente, a área da vida que vai fazer ela entrar em contato com o sentimento rejeitado, seja nos relacionamentos, na vida financeira, profissional. Vai sentir frustração, as situações da vida vão ser sempre desafios e vistas com dificuldade. O problema é quando esses costumes se tornam exagerados e podem levar ao fanatismo e extremismo. “Podem levar a uma visão reducionista, à condenação da diversidade, ao desrespeito às pessoas e instituições e às próprias necessidades, a uma visão única e restrita em detrimento da grande diversidade de fenômenos da vida e de suas interações”, diz Debski.

O que é Sola Scriptura? Entenda por que o primeiro Sola é tão importante para a Igreja

Em outras palavras, o que vale neste caso é o propósito ou intenção por trás da ação. “Ou, então quando uma pessoa é sempre prestativa, mesmo quando não deseja ser, ou sempre positiva mesmo quando não se sente dessa maneira. Nesse caso, ela se anula se para ser aceita e amada por um grupo ou uma pessoa específica”, explica Lourenço. Inclusive, ferramentas de autoconhecimento como astrologia, tarô, numerologia não se enquadram como práticas espirituais em si, mas podem fazer parte desse processo de “escapismo”, substituindo terapia e outros tratamentos. Essas práticas até ajudam a acalmar ou tranquilizar a curto prazo e fazer parte de um caminho de cura, mas também podem alienar em vez de conscientizar. Uma fé verdadeira, a salvação plena, precisa levar o Cristão a desenvolver a sua santidade e ansiar viver uma vida que imite a Jesus Cristo (1Co 11.1).

Quais são os tipos de práticas espirituais?

Elas podem levar a um caminho que faz a pessoa não se responsabilizar pelos seus atos, pelo que sente e pensa. A astrologia, por exemplo, “pode ser usada para justificar, como desculpa, e assim perpetua o sofrimento de outra forma”, explica Prem Devaki. “Sempre que você nega uma emoção ou trauma, ele não deixa de existir. É uma força que continua lá e se não for tratada, vai continuar causando sofrimento”, diz. A solitude é um isolamento voluntário, é se desligar de todas as vozes do mundo, para colocar sua mente em ordem e compreender nossas atitudes, emoções e espiritualidade.

O conceito foi introduzido na década de 1980 pelo psicólogo norte-americano John Welwood, para definir o uso de práticas espirituais para fuga, supressão e repressão de emoções desconfortáveis e feridas psicológicas mal resolvidas. Ao ensinar a viver uma vida de justiça (uma vida de piedade) Jesus inclui o jejum, junto a oração e à caridade, como as práticas que expressariam a nossa fé e devoção a Deus. De acordo com a Wikipedia, “a espiritualidade pode ser definida como uma ‘propensão humana a buscar significado para a vida por meio de conceitos que transcendem o tangível, à procura de um sentido de conexão com algo maior que si próprio’”. – GUIMARÃES, Hélio Penna. «O impacto da espiritualidade na saúde física» (PDF). É comum associarmos a espiritualidade a diferentes práticas espirituais, como as missas, cultos, sessões, meditações, além de técnicas ou ações específicas.

Prática espiritual VS culto[editar editar código-fonte]

O grande objetivo do livro é ajudar você a enxergar a ordem Divina por trás do caos do dia a dia, encontrando soluções simples para problemas que antes pareciam complexos. Esses termos podem ser encarados não só como símbolos da espiritualidade, mas também como ferramentas para alcançar a reconexão consigo mesmo e com algo maior do que você próprio. Ambos têm a importante função de facilitar a prática e criar hábitos de reconexão entre o homem e o Poder Maior.

As Disciplinas Espirituais (meios da graça)

É como se, neste contexto, tudo já estivesse um pouco mais “mastigado” para facilitar o aprendizado.

Ou seja, nesse caso a espiritualidade pode ser vista como a integração entre capacidade intelectual e a capacidade emocional. Nesse contexto, a espiritualidade pode ser entendida como o processo de voltar-se a Deus ou reconectar-se ao Poder Superior, bastante semelhante à origem da palavra religião. Essa palavra é pneuma e traz a ideia de algo que se reconecta a Deus após a morte física. Conforme explicado por Lucas Scudeler no artigo Espiritualidade ou Religiosidade?

Para isso, é importante entrar em contato com aquilo que se sente e pensa de verdade, entendendo que os sentimentos “ruins”, como a dor, o sofrimento, a raiva e outros fazem parte da experiência humana. “Ciente disso, é possível desenvolver a capacidade de controlar e gerenciar os comportamentos e sentimentos cotidianos, melhorando a saúde mental e usando as práticas espirituais a favor desse processo”, aconselha Lourenço. Para superar os traumas e sentimentos ruins, é essencial senti-los amarração amorosa e assim, passar por eles, deixando-os ir embora. As pesquisas mostram a redução nos indicadores de depressão, suicídio e dependência física e psicológica de drogas, além de uma tendência maior em se manter saudável com o tempo. Não devemos também praticar os meios da graça como se fossem uma obrigação, uma penitência. Como Filhos de Deus, precisamos ter prazer em sua presença e em desenvolvermos a nossa Santidade, buscando um relacionamento íntimo e uma vida pura e de adoração ao Pai.