Você pode sugerir o programa de uma clínica de reabilitação e até traçar um plano de tratamento, mostrando que a desintoxicação é possível, com dados reais. Você não precisa ser um especialista para conhecer alguns detalhes da dependência química. Ela é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um estado psíquico e, às vezes, físico, decorrente do consumo de substâncias psicoativas por um indivíduo. Com base em minha experiência, listei medidas que considero efetivas para auxiliar um dependente químico em seu tratamento. O dependente químico pode ter uma visão distorcida da sua realidade, além de sofrer preconceito advindo de outras pessoas. O ideal é que as consultas sejam realizadas de formar individual, mas é importante que haja ao menos uma com a família.
Abandono progressivo de comportamentos e hábitos pregressos
As perguntas devem ser realizadas com um tom de preocupação, não de raiva e desapontamento. Você pode perguntar se ele está se sentindo bem, falar que notou a diferença, que presenciou uma situação de risco e dizer que pode ajudar. Essa dependência pode ser psicoativa específica (efeitos da cocaína, do fumo ou de bebidas alcoólicas), psicoativa (drogas opiáceas) ou até mesmo causada pela combinação de drogas farmacológicas.
Mas e se o dependente químico não quiser ser ajudado?
É importante reconhecer que a escolha entre os tipos de internação deve ser feita com cuidado, considerando a segurança e o bem-estar do paciente, bem como as leis e regulamentações locais. O objetivo principal de qualquer tipo de internação é fornecer tratamento adequado e apoio ao paciente para ajudá-lo a superar o vício e retomar uma vida saudável e produtiva. Mas lembre-se, quando se informar busque por fontes confiáveis e seguras, procure por médicos e ajuda profissional.
Drogas mais comuns
Mais uma vez, os profissionais capacitados vão saber como agir e ajudar essas pessoas e suas famílias, conduzindo cada caso da melhor forma, de acordo com cada realidade. Afirmar que o indivíduo pode se livrar do vício sozinho também é um mito recorrente. Apesar de não ser impossível, é mesmo um enorme desafio, já que não se trata apenas de força de vontade, clínica de recuperação mas, sim, de efeitos químicos produzidos pelo organismo. Na verdade, muitas pessoas, ao pensarem que podem vencer sozinhas essa batalha, acabam piorando ainda mais o quadro. As drogas ilícitas são substâncias químicas (naturais ou não) de consumo proibido por lei. Algumas das drogas ilícitas mais conhecidas incluem a maconha, a cocaína, o crack e a heroína.
Tratar essa condição envolve terapia, remédios, e em casos graves, hospitalização. Por isso, se a sua família está enfrentando um problema de dependência química, procure uma equipe confiável para ajudá-los. Um médico de confiança ou um psicólogo, por exemplo, podem orientar em uma primeira conversa, indicando os primeiros passos. Quando alguém está com o emocional frágil, é comum que precise de alguma substância para se sentir motivado ou menos preocupado. É nessa situação que há um grande risco da dependência química se desenvolver.
Em geral, a internação para dependência química pode durar entre 30 e 180 dias, dependendo da gravidade da dependência, tipo de internação e presença de outras doenças físicas ou mentais, entre outros fatores. Ela ocorre quando há um risco iminente à vida do dependente químico ou de terceiros e, geralmente, é aplicada quando todas as outras possibilidades de tratamento não foram suficientes. O estudo revelou que pacientes submetidos a internação por dependência química apresentam taxas bem menores de recaída, em comparação com aqueles que receberam somente tratamentos ambulatoriais. Se você se identificou com algum desses sinais, ou conhece alguém que precisa de ajuda, continue lendo este artigo e descubra onde encontrar a clínica para dependente químico ideal para iniciar um tratamento com qualidade e eficiência.
Quando o indivíduo inicia um tratamento, os sintomas de abstinência podem causar perturbações e alterações comportamentais sérias. Pessoas que possuem distúrbios emocionais e psicológicos, como por exemplo, depressão e ansiedade, também tem mais predisposição ao abuso de substâncias psicoativas. Para entender a diferença entre o uso, abuso e dependência das substâncias químicas, é preciso saber que isso se trata de um ciclo, uma evolução progressiva. É importante assinalar queexistem muitos níveis de dependência química.
Novas responsabilidades surgem e maiores expectativas começam a ser depositadas sobre o adolescente. Logo, a família não é mais a maior referência para ela e os amigos passam a ser mais importantes na formação da sua imagem. O crack também é um subproduto da cocaína, sendo considerada uma das drogas mais perigosas que existem. Além disso, a substância é comumente combinada com bicarbonato de sódio. A maconha é um tipo de droga alucinógena, responsável por alterar a percepção de quem a usa.
A desintoxicação é apenas uma das fases do tratamento para dependência química. Essa etapa é considerada a mais crítica, pois o paciente recebe assistência médica durante um determinado período de tempo — geralmente 24 horas — para a eliminação das drogas do seu organismo. Esse ambiente proporciona uma pausa no ciclo de abuso de substâncias, permitindo que os pacientes se concentrem totalmente em sua recuperação.
Evitar a dependência química é muito importante e deve ser feito de forma completa e constante. A educação sobre o tema ajuda a população a entender os riscos de usar drogas. Existem muitos fatores que podem aumentar o risco de alguém se tornar dependente químico. Isso inclui coisas como genes, o ambiente onde vive e suas relações sociais. Entender esses pontos é importante para evitar e tratar a dependência.
Hoje, podemos encontrar vários serviços que oferecem tratamento para a pessoa se livrar do vício. Um dos principais serviços são as clínicas de reabilitação e os Centros de Assistência Psicossocial destinados ao tratamento de álcool e outras drogas. A jornada de lidar com um ente querido que luta contra a dependência química é frequentemente marcada por desafios emocionais, físicos e psicológicos.
Dessa forma, as pessoas próximas ao adicto adquirem mais estrutura para enfrentar essa situação e aprendem a não sucumbir a possíveis manipulações. Progressivamente, a codependência adoece as pessoas envolvidas em relacionamentos destrutivos. Este problema tem reflexos que vão desde o desgaste emocional até o declínio do desempenho nas atividades diárias, chegando ao surgimento de transtornos psicológicos — como ansiedade e depressão. É comum que o codependente coloque as necessidades do outro acima de suas próprias. E isso faz com que se desenvolvam relacionamentos contraditórios, nos quais os comportamentos de afeto e agressão são manifestados simultaneamente.