A história do YouTube, a maior plataforma de vídeos do mundo vídeo


A vantagem do YouTube em meio a esse tumulto reside em sua comunidade global vibrante e em constante expansão, um caldeirão de criatividade que alimenta e renova sua relevância em meio a um ecossistema saturado de alternativas. Sua capacidade de evoluir e se adaptar às necessidades dos usuários, enquanto enfrenta desafios complexos, é um testemunho da visão e dedicação de seus fundadores e da equipe do Google. Além disso, a questão da censura e da liberdade de expressão na plataforma tem sido um tema de debate constante.

O site também se compra canal tornou palco de diversos eventos, como o primeiro debate presidencial transmitido pelo YouTube, em 2007, e o primeiro show beneficente, o Live 8, em 2005. Como tal, a plataforma oferecia uma ampla variedade de vídeos de mídia corporativa e gerados por usuários. Dessa forma, o slogan Broadcast Yourself (Transmita-se) usado por vários anos e a referência aos perfis de usuários como “canais” significava a premissa na qual a plataforma se baseava.

Qual a origem do YouTube?

Para entender melhor a história do youtube e sua ascenção à maior plataforma de vídeos, temos que conhecer seu início. Desde sua criação em 2005, a plataforma de compartilhamento de vídeos se tornou um gigante da tecnologia, impactando a forma como consumimos e produzimos conteúdo audiovisual. Ele ofereceu uma plataforma para criadores independentes compartilharem seu trabalho com o mundo, permitiu que as marcas se conectassem com seu público de maneira mais autêntica e ajudou a democratizar a produção de conteúdo de vídeo. A plataforma de vídeos mais popular do mundo é hoje uma fonte de entretenimento, informação, educação e comunicação para bilhões de pessoas. O YouTube rapidamente ganhou popularidade, tornando-se um dos sites mais acessados e uma referência para o trabalho com vídeos na internet. No Brasil, a plataforma tem impacto econômico significativo, com uma contribuição do ecossistema criativo de R$ 4,46 bilhões para o PIB em 2023, ajudando a criar 120 mil empregos, segundo estudo da Oxford Economics encomendado pela empresa.

Mas o canal da Galinha Pintadinha talvez seja o maior sucesso do YouTube nacional. Com vídeos baratos, curtos e voltados para crianças, ele foi o primeiro a atingir 5 bilhões de views e não dá sinais de que vai parar tão cedo. Já o Jawed Karim, que saiu da empresa logo depois da fundação, continuou como conselheiro no YouTube, além de dar palestras em universidades. Atualmente, o serviço tem mais de 1 bilhão de usuários, e hoje mais da metade dos views são em dispositivos móveis. O YouTube hoje é bem diferente daquele lá de 2005, com o vídeo de visita no zoológico.

Fundado em 2005, o YouTube ajudou a definir e revolucionar a internet e se tornou a maior referência de conteúdo audiovisual online. Encontrando o público onde os espectadores estão e colocando seu conteúdo no YouTube. Os fãs da conspiração da Covid puderam ver vídeos de “risco à saúde 5G” ou “chemtrail”, porque o algoritmo sabia que eles poderiam gostar de assistir. O YouTube se tornou um foco de desinformação, informações falsas e conspiração, pois usa um algoritmo de aprendizado por reforço que prioriza o tempo de visualização, mas não a precisão editorial. O site dominou a programação infantil global a ponto de a revista Wired apontar que o futuro desse gênero na verdade “não é a televisão“.

Compra pelo Google

Steve Chen também entrou para o MixBit e agora trabalha para a Google Ventures, um braço de investimento e capital de risco da Alphabet, que é a empresa criada para gerenciar a Google e todos os projetos paralelos da companhia. Segundo algumas fontes, como o canal The Game Theorists, isso foi o que fez bombar do nada vídeos de gameplay, listas de top 10 ou compilações e, principalmente, criou o fenômeno Minecraft. O ano de 2008 é marcante pelo surgimento dos vídeos em 480p e da versão mobile do site, enquanto o HD só apareceu no ano seguinte. O reconhecimento de fala, que é tão poderoso hoje em dia, só foi adicionado em 2009. Nesse ano, o site faz o seu primeiro YouTube Awards para premiar os melhores vídeos do site naquele período.

A maioria das inovações técnicas na produção de vídeo chegou ao mainstream por meio do YouTube, como 360 graus, 4k, VR (realidade virtual) e outras siglas tecnológicas. Em 2015, se alguém roubasse sua propriedade intelectual — digamos, episódios antigos do Mr. Bean — e retransmitisse em seu próprio canal, você chamaria um advogado de mídia e processaria. Não é assim com os vídeos do YouTube — e ainda mais, os shorts do YouTube — que priorizam um grande hit emotivo nos primeiros segundos para engajamento e hits regulares para manter as pessoas lá. Isso impulsionou, na melhor das hipóteses, um grande movimento em direção à democratização e globalização da produção de conteúdo.

A maior parte existe em momentos de silêncio, em cinegrafistas trêmulos e vozes destinadas a ninguém em particular. Quando a Iniciativa para Infraestrutura Pública Digital decidiu estudar o YouTube, parte do ímpeto foi documentar o quão comum é o discurso de ódio e a desinformação na plataforma. Ele postou mais de 2,4 mil vídeos no YouTube nos últimos 14 anos, muitos dos quais incluem canções de rock originais.

O primeiro vídeo do Youtube

Em primeiro lugar, o site surgiu em 15 de fevereiro de 2005, quando Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim registraram o domínio “youtube.com”. Esse marco ocorreu por meses de desenvolvimento, durante os quais os fundadores trabalharam intensamente para criar uma plataforma que resolvesse a dificuldade de compartilhar arquivos de vídeo de grande tamanho, um problema comum na época. Aí o YouTube começa a pensar em ganhar dinheiro e fazer os criadores faturarem também. Nesse ano, são lançados o programa de parcerias, o Content ID para pagamento de direitos autorais e os anúncios dentro dos vídeos.

Desde 2012, o YouTube passou de força em força e agora se vê como uma empresa multibilionária. Em termos do próprio site, adicionou recentemente a transmissão ao vivo, cerca de 5 bilhões de vídeos são assistidos por dia, mais de 1,3 bilhão de pessoas usam o site e 300 horas de vídeo são carregadas a cada minuto. Nos próximos anos, o suporte ao YouTube só ficará mais forte e foi previsto que cerca de metade de todos os menores de 30 anos não pagará uma assinatura de TV por causa do YouTube.

Como o YouTube é usado para fins de marketing?

Enquanto isso, somente o vídeo de maior sucesso do MrBeast acumulou 762 milhões de visualizações, cerca de uma visualização para cada 10 pessoas no planeta. O crescimento do YouTube foi exponencial e em julho de 2006 foi anunciado haver 100 milhões de visualizações por dia. Este facto em conjunto com um segundo investimento de $8 milhões da firma “Sequoia Capital”, deram uma vantagem enorme ao YouTube isolando-o como a maior plataforma do seu género do mundo.

Nessa época, a plataforma muda o algoritmo de ranqueamento e classificação dos vídeos nas sugestões para você e na página inicial. Ele passa a privilegiar não a quantidade de visualizações, mas sim de tempo que as pessoas passavam assistindo. A esta altura, porém, a plataforma já se enraizou na cultura, como um lugar para buscar conteúdo, sustenta Pase. Por esses motivos, os especialistas acreditam que o YouTube deve seguir relevante – ainda mais com sua capacidade de formar novas gerações de usuários e criadores, reforça Pase.

Este duelo titânico não é apenas sobre manter usuários fisgados, mas sobre reinventar incessantemente a experiência audiovisual, fazendo com que cada segundo no portal seja uma celebração da inovação e da descoberta. A trajetória ascendente do YouTube, contudo, não se deu sem desafiar ondas tempestuosas. Esses primeiros obstáculos forjaram nos alicerces do YouTube um ethos de resiliência, adaptabilidade e, em ultima análise, um compromisso inabalável em conectar o mundo através da linguagem universal que é o vídeo. Com o aumento do número de criadores de conteúdo, o YouTube lançou em 2007 o Programa de Parcerias do YouTube (YPP), permitindo que os criadores monetizassem seus vídeos através de anúncios. Lançado em 2020, Shorts permite aos usuários criar vídeos curtos e compartilhá-los na plataforma. O recurso vem sendo aprimorado constantemente, com novas ferramentas e recursos adicionados regularmente.