Com base nessa análise, a consultoria calcula que o mercado de queijo vegano deve movimentar aproximadamente US$ 7 bilhões até o final de 2030. Atualmente no Brasil, existem mais de 3.523 estabelecimentos que oferecem pelo menos uma opção vegana no cardápio. Nos supermercados brasileiros também já é possível encontrar muitas versões veganas de produtos cárneos ou lácteos, como nuggets, presuntos, kibes, coxinhas, salsichas, linguiças, sorvetes e requeijões. Mais de um terço dos Latino-Americanos se identificam com alguma alternativa alimentar atual, segundo a Ingredion.
“Ainda existe um obstáculo em relação ao valor que esses produtos são ofertados. Isso não se justifica pela matéria prima, pois os principais ingredientes usados na alimentação vegana são cereais, grãos, legumes, frutas e, eventualmente, castanhas e cogumelos. Esse crescimento está impactando o mercado vegetariano que fatura cerca de R$ 12,5 milhões anuais e o vegano que injeta R$ 2,8 milhões na economia brasileira a cada ano.
Investimento Para Atender Ao Crescente Mercado
Por exemplo, o feijão, quinoa, semente de abóbora, brócolis, couve e muitos outros alimentos garantem a nutrição necessária, a economia e satisfação dos consumidores. Hoje, o ampliado mercado de produtos vegetarianos e veganos, que antes priorizava a alimentação, movimenta, portanto, R$ 250 milhões por ano no País. O tema também foi abordado noGalunion Insights 2019, onde mostramos os resultados do What’s Hot, estudo que mapeou as principais tendências culinárias do foodservice brasileiro sob o olhar de profissionais do setor. Neste ano, já era possível identificar a incrível penetração de itens veganos, em que se destacavam questões do bem-estar animal, alimentação “limpa” e propriedades ligadas aos ingredientes.
Dos Brasileiros Assumem Que Tomam Remédio Por Conta Própria
A demanda por proteínas no país é gigante, assim como a abertura para as alternativas vegetais. Os dados da pesquisa foram obtidos entre os dias 06 e 24 de março de 2020, por meio de entrevista online com 5,7 mil pessoas, maiores de 18 anos, em toda a América Latina. De maneira geral, o público tem uma predisposição relevante a consumir menos carne. No Brasil, 14% da população se declara vegetariana, segundo pesquisa do IBOPE Inteligência conduzida em abril de 2018. Ou seja, muitas pessoas querem saber também como os cosméticos que estão adquirindo são produzidos, como isso impacta em suas vidas, em outras vidas e no mundo. “Em eventos sociais, principalmente, até dentro do meu círculo de amizades, é difícil as pessoas refletirem que um ou outro convidado pode não comer ingredientes de origem animal.
O Que É Ser Vegano E O Que Isso Representa?
Por muitas vezes, eles ainda têm dificuldades em encontrar alguns produtos específicos, como foi o caso da santista Juliana Salgado. Vegano é quem pratica o veganismo, um estilo de vida que exclui totalmente o consumo de qualquer tipo de produto de origem animal. O principal objetivo da pessoa vegana é promover a chamada “libertação animal”, ou a exclusão do consumo de todos os tipos de animais, seja na alimentação, no vestuário, no entretenimento, etc.
Muito mais do que uma escolha alimentar, o estilo de vida dos Vegetarianos e Veganos também é baseado em questões ambientais, no amor e no respeito aos animais. Entenda quais são as motivações para adoção do movimento e como esse público consome. Já não resta mais dúvidas sobre a potência dos influenciadores digitais.
Ademais, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, a agricultura animal é responsável por 18% de todas as emissões de gases de efeito estufa, o que é mais do que todas as emissões de transporte combinadas. “Acho que as pessoas têm começado a perceber — e várias xampu e condicionador em barra natural vegano pesquisas já demonstram — o quanto os produtos sintéticos fazem mal não só para a saúde, mas, também, para o meio ambiente. Então, acredito que as pessoas estão buscando mais informação para se conscientizar”, acredita a idealizadora da marca brasiliense Gisluc Cosméticos Naturais, Gisele Damas.
O Dia Mundial Sem Carne é mundialmente celebrado em 20 de março, data instituída em 1985 pela Farm Animal Rights Movement , que motiva as pessoas a substituírem as refeições do dia por uma opção vegana ou vegetariana. “Este consumidor, assim como nós, está interessado em alimentação saudável, em qualidade de vida e demonstra, com suas atitudes, uma preocupação prioritária com o meio ambiente”, diz, em conclusão, o especialista. “A partir desta importante certificação da Sociedade Vegetariana Brasileira, nós nos alinhamos ainda mais ao público que consome os produtos da nossa marca”, diz Margoni. Rodrigo Margoni, especialista em vinagres e sócio-proprietário da Almaromi Viccino, empresa pioneira na produção de vinagre de maçã sem conservantes no Brasil, dedica especial atenção à qualidade de seus produtos. No final de 2021, no entanto, o relatório Year in Sourche constatou que a procura por “comida vegana” na internet cresceu 5.000% no buscador Google. O número de “adeptos” também não para de crescer, e comunga um estilo de vida associado principalmente à consciência social e ambiental e à boa saúde.
Os veganos podem comer qualquer tipo de alimento de origem vegetal, como cereais, frutas, legumes, tubérculos, verduras, raízes, cogumelos, sementes, entre outros. Entre alguns dos principais alimentos veganos que são ricos em proteínas e bastante consumidos estão batatas, amêndoas, castanha de caju, quinoa, aveia crua, lentilha, grão-de-bico, chia, pistache, couve, aspargos e goiaba. Qualquer tipo de produto que seja de origem animal está excluído da dieta vegana, como peixes, carnes, aves, crustáceos, leite, ovos e mel. Em contrapartida, o principal motivo da não compra de alimentos plant-based nos países pesquisados está relacionado ao alto preço (59%). Nos EUA, cerca de 50% dos vegetarianos (16 milhões de pessoas) se declararam veganos em uma pesquisa do Instituto Harris Interactive; No Reino Unido, cerca de 33% dos vegetarianos (1,68 milhões de pessoas) se declararam veganos .