Veja os cuidados que você deve ter com medicamentos para gestantes


Isso pode fazer com que certo medicamento seja eliminado mais rapidamente do organismo, diminuindo sua eficácia, ou, ao contrário, que permaneça por mais tempo, aumentando o risco de efeitos colaterais. Por exemplo, muitos chás, óleos e extratos podem ter efeitos colaterais importantes ou interagir com outros medicamentos. O risco varia de acordo com o tipo de medicamento, a dose utilizada, a duração do uso e o estágio da gestação em que ele foi administrado. O primeiro trimestre, por exemplo, é especialmente sensível, pois é quando ocorre a formação dos principais órgãos e sistemas do bebê.

O Uso de Medicamentos Durante a Gravidez

Na gestação, o corpo muda, a mulher ganha peso, é um novo cenário e uma situação diferente, com riscos adicionais. Por isso, é importante ter uma conversa franca com um especialista, que deverá solicitar exames, para estabelecer uma conduta adequada tanto para a mãe, quanto para o bebê. No entanto, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas recomenda o acetaminofeno. Eles consideram o acetaminofeno um medicamento de baixo risco para tratar a dor durante a gravidez. Mas enfatizam que medicamentos devem ser usados somente quando necessário.

Náuseas, enjoos, enxaquecas e reações alérgicas são mal-estares comuns durante a gravidez. Há ainda mulheres que desenvolvem hipertensão arterial e diabetes gestacional. Por isso, em alguns casos, será mesmo necessário fazer uso de medicação para controlar essas doenças e formas mais severas dos sintomas típicos da gestação. Mesmo os analgésicos mais comuns podem trazer grandes riscos para você e seu bebê.

No entanto, nem todas as versões do Dramin são seguras para serem tomadas durante a gravidez. “O ideal para quem já teve diagnóstico ou está em tratamento é fazer um planejamento e engravidar após meses de remissão. O médico psiquiatra tem que saber da intenção da mulher de engravidar para fornecer um tratamento que seja compatível com a gestação”, orienta a especialista.

Quais são os melhores remédios para enjoo de gravidez disponíveis no mercado?

Assim, é importante que a mulher não se automedique, já que dependendo do medicamento utilizado pode interferir no desenvolvimento do bebê, além de trazer complicações para a gravidez. O ácido acetilsalicílico — muito conhecido como aspirina, um dos seus nomes comerciais — é contraindicado para gestantes, a não ser em caso de orientação médica, pois pode trazer complicações para a gravidez.. Seu uso em altas doses, sem orientação médica pode provocar complicações no crescimento fetal e até aumentar o risco de descolamento de placenta. Uma das experiências mais traumáticas com uso de medicamentos por gestantes é a vivenciada com a talidomida nas décadas de 1950 e 1960. A droga foi sintetizada na Alemanha e registrada como sedativo, sendo indicada para tratar uma gama ampla de problemas de saúde, como insônia, irritabilidade, doenças infecciosas, hipertireoidismo, etc.

No Brasil, atualmente, a talidomida é utilizada para tratar pacientes de hanseníase. Ela é produzida por um único laboratório governamental — a Fundação Ezequiel Dias (FUNED) — e sua distribuição é estritamente controlada pelo Ministério da Saúde. As mulheres em idade fértil que são tratadas com a talidomida são orientadas a utilizarem dois métodos contraceptivos e comprar cyto fazem regularmente testes de gravidez ao longo do tratamento. “Sintomas ansiosos e depressivos na gestação podem ser muito piores para o neném e para a gestante do que o uso do remédio.

A depressão perinatal tende a ser pior do que a depressão fora deste período, inclusive 4% dos suicídios entre as mulheres acontecem nesta fase da vida”, aponta. De acordo com o psiquiatra Joel Rennó, quadros leves podem ser controlados com psicoterapia cognitivo comportamental ou interpessoal. “O tratamento é necessário quando os sintomas são moderados ou graves e duram mais de duas semanas, causando prejuízos funcionais, mudanças comportamentais importantes e grande sofrimento”, diferencia. Esses estudos descobriram que até mesmo quantidades menores de cafeína durante a gravidez podem aumentar o risco de complicações. Essas complicações incluíram abortos espontâneos, natimortos e bebês com baixo peso ao nascer.

Neste artigo vamos fazer uma rápida revisão sobre os benefícios e os perigos do uso de antibióticos na gravidez. Portanto, antes de fazer uso de qualquer remédio consulte sempre um médico e busque orientações específicas sobre o risco que tal droga poderá gerar para sua gravidez. Os melhores remédios para enjoo de gravidez disponíveis no mercado são o Ondansetron, a Vitamina B6 e o Dimenidrinato. Portanto, é fundamental especificar que o Dramin B6 é a única versão do medicamento considerada segura para uso durante a gravidez. As outras apresentações que contêm apenas dimenidrinato não são recomendadas para gestantes. Uma opção comumente utilizada é o Dramin, um medicamento conhecido por sua eficácia no combate ao enjoo.

Antibióticos na gravidez: quando são necessários e como escolher

O uso seguro de remédios durante a gravidez

Durante as primeiras semanas após a concepção, os principais sistemas e órgãos do embrião começam a se formar e diferenciar. Qualquer agente teratogênico, seja ele medicamentoso, químico, biológico ou físico, que interfira nesse processo delicado e complexo, tem o potencial de causar defeitos congênitos. Por isso, a exposição a substâncias potencialmente nocivas durante o primeiro trimestre é particularmente preocupante. Antibióticos são amplamente utilizados para tratar infecções bacterianas.

  • Os melhores remédios para enjoo de gravidez disponíveis no mercado são o Ondansetron, a Vitamina B6 e o Dimenidrinato.
  • Os medicamentos mais comuns para tratar convulsões e doenças como a epilepsia estão na categoria D e apresentam altos riscos de danos ao feto.
  • Anti-histamínicos são frequentemente usados para alívio de sintomas alérgicos.
  • O profissional precisa explicar e tirar todas as dúvidas da paciente, para deixá-la tranquila, nem que, para isso, seja necessário repetir as informações, até que fiquem claras”, pontua Olivotti.

As gestantes devem ser incentivadas a realizar consultas regulares para monitorar sua saúde e do bebê, não só quando algum novo sintoma se apresenta. Acompanhamento constante garante diagnóstico precoce, que é a base para um tratamento ainda mais eficiente em diversos casos. Medicamentos como omeprazol são frequentemente utilizados para tratar refluxo gastroesofágico em gestantes, sendo considerados seguros quando prescritos. Como você pôde ver, mesmo os comprimidos e plantas de uso mais corriqueiros representam riscos para a sua gestação, sua saúde e o desenvolvimento do seu filho. Os analgésicos opioides como a codeína, a oxicodona ou a hidrocodona elevam em duas vezes os riscos de malformações congênitas quando consumidos antes ou no início da gestação. É o que apontou um estudo do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Alguns, como ibuprofeno, retinoides (encontrados em cremes para acne) ou certos medicamentos para convulsões, podem ser prejudiciais. Alergias sazonais, espirros e coceira nos olhos podem tornar a gravidez mais desconfortável. Anti-histamínicos como loratadina (Claritin) e cetirizina (Zyrtec) costumam ser seguros. Eles aliviam os sintomas de alergia sem causar sonolência ou prejudicar o bebê. A azia é comum na gravidez devido às alterações hormonais e à pressão exercida pelo bebê em crescimento sobre a barriga.

Se você está grávida e tem uma dor de cabeça, converse com um profissional de saúde ou farmacêutico. Eles podem ajudá-la a decidir quais medicamentos são seguros para tomar. Se você realmente precisar de medicamento, é melhor tomar a menor dose pelo menor tempo possível. Atualmente, o acetaminofeno é a escolha mais segura para tratar dores de cabeça durante a gravidez.